10 de janeiro de 2014

Atrasos nas obras no canal do Panamá

O problema dos atrasos nas obras no canal do Panamá poderá não ser apenas a difícil situação financeira dos empreiteiros da obra, os atrasos nas soluções tecnológicas na construção das portas das eclusas, ou as disputas no preço entre o consórcio GUC e o dono da obra.
É que o mercado mudou e algum do tráfego previsto já não existirá em 2016. Por exemplo, veja-se o caso do tráfego de importação de LNG e Crude para os EUA. De facto, os EUA em 2016 serão exportadores de LNG, o que não estava previsto em nenhum dos cenários que deram suporte à decisão de avançar com esta importante obra.
Veja-se ainda o caso do tráfego de linha/contentores entre a Ásia e a Costa Leste dos EUA que, no âmbito do P3 Network, se fará dominantemente pelo Canal do Suez.
Um atraso de 1 ou 2 anos se calhar dava jeito…

A este propósito, vale a pena ler a notícia publicada hoje, 10.01.2014, no Lloyd’s List em http://www.lloydslist.com/ll/daily-briefing/

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